segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Beata Teresa de Calcutá.

Um gesto, um sorriso coisas pequenas.

O importante é o amor que colocamos

Em cada pequena coisa que fazemos.

Não o muito fazer mas o amor.

Vem seja a minha luz entre os pobres.

Jamais serei santa, se for serei a santa da escuridão,

Estarei lá sempre a levar tua luz nas trevas.

Nós Somos o amor de Deus em ação.

Cada olhar, cada toque, cada expressão.

Devemos comunicar o amor de Deus.

O amor não é expresso em palavras, mas em gestos.

Mesmo que sejam pequenos , mas concretos.

È na nossa fragilidade que Deus mostra a sua força.

Em cada irmão empobrecido.

Sempre escutou Jesus.

Que gritava:

Tenho sede de amor.

Maria

Uma jovem se entregou.

Nos braços do amor.

Disponiblidade a um projeto

Adesão do seu ser.

Uma resposta corajosa.

Um amor envolvente.

Uma firmeza

Ela acreditou

Abriu seu coração

Recebeu o Autor da vida

Gerou o Salvador do mundo.

Fez a Luz Brilhar.

A luz que ilumina o mundo

Ela nos doa

Nos entrega

Esse amor

Disponibilidade

De ser

Coragoso

Se envolver

Com fimeza

E de coração.

O mistério...

é gerado no silêncio....

de mansinho...

com passo lento

vai crescendo...

... até se revelar...

se revela/ desvela

escondido ...

se mostra

aos poucos

e torna cada vez

mais interessante

a busca

vamos sendo atraidos

nos envolvendo

saboreando

sentindo

deliciando cada passo do caminho.

O amor toma conta de nós

Um grande amor.

Amor muito maior que todo o nosso ser.

A vida que pulsa...

O movimento..

È o mistério do Amor.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

A batalha contra sí mesmo.

A experiência humana me conduz a acreditar que a luta mais díficil não é contra um adversário externo. Quando lutamos contra um inimigo externo, devmos elaborar uma estratégia, ver os pontos fracos do inimigo e o melhor jeito para vencê-lo. Toda a cautela e preparação para que nossa empresa seja bem sucedida. De uma série de perigos, devemos tomar consciência: uma a exposição da sua pessoa, pode ser uma, transparecer nossas fraquezas e medos. Mas a batalha contra o nosso “eu” deve ser travada ou jamais haveremos a oportunidade de crescer.

Pode parecer loucura travar uma guerra contra sí mesmo, mas è extremamente necessário para o nosso crescimento como seres humanos. As vezes custamos a perceber as fragilidades do nosso inimigo, nos iludimos, ou passamos o tempo todo sem ter clareza da situação real do combate que estamos por enfrentar. Nós nos iludimos com facilidade. Criamos barreiras para nos defender. Fantasias a respeito de nós mesmos. Um certo “auto-conceito”, que camufla nossa situação real, nos acreditamos muito mais do que aquilo que somos. O Egoismo, a prepotência, a auto-suficiencia, o narcisismo. São todos sintomas ou as multifaces dessa nossa fraqueza. Embrulhados nessa teia passamos a nossa existencia nos enganando ou seja, traindo e correndo da natureza do nosso verdadeiro eu. Correndo da verdade de nós mesmos.

Muitas pessoas passam a vida se enganando nesse jogo de esconde-esconde. Porque tem a necessidade de ser ou de se sentir algo a mais que os outros: um título, um cargo, uma máscara, um papel a assumir. Isso nos dá uma segurança ao mesmo tempo que nos distancia do nosso “verdadeiro eu”.
Sempre colocamos coisas para proteger o nosso “eu frágil”, e dar-nos importância. O maior desafio é enfrentar-nos e quando sentimos que é chegada essa hora, é inevitável fugirmos, se a nossa caminhada espiritual nos adverte que é chegado o momento.

Muitos o fazem porque tem consciência que o devem fazer outros ao invés porque não suportam mais viver de aparências.

Se olhamos para tradições o zen budismo, por exemplo, ou mesmos os místicos cristãos que esolheram lutar contra essa força do “eu-egoístico”. Nós seres humanos pós-modernos nos parece uma loucura renunciar a esses “valores superfluos” ou contra-valores que nos distanciam de nós mesmos e optar por aprofundar-se na busca de valores absolutos, caminhando no sentido de uma autenticidade.

Mergulhar no profundo buscar a verdade e a verdade sobre nós mesmos no fundo é o caminho para a libertação. Devemos meditar até que ponto somos nós mesmos ou reproduzimos comportmento ditados pelas tendências da moda e os meios de comunicação. Até onde somos uma unidade e a partir de onde vivemos uma cisão? Esse “eu” que precisamos fazer crescer, proteger, aparecer, essa vontade constante de ser, ter e poder é o nosso “verdadeiro eu”?

O zen budismo busca acima de tudo não é destruir o “verdadeiro eu”, mas o “falso eu”, com seus mecanismos defesa e de camuflagem. Libertar o “verdadeiro eu” é assumir a verdade das coisas, vencer as ilusões e barreiras que nos fazem nos distanciar do verdadeiro sentido das coisas, ajuda-nos a propiciar essa abertura universal de comunhão com os outros, com o cosmos e com a divindade.

Se lemos os místicos cristão como São João da Cruz ou Santa Teresa vemos essa busca de anular o “falso eu”, para emergir-se no Absoluto. São Francisco de Assis na sua humildade querendo seguir o Cristo crucificado nos mínimos detalhes, consegue reconhecer que a auto-imagem que fazemos de nós mesmos, os títulos e tudo o que arrumamos para disfarçar nossa fraqueza e nós fazer potentes, o amontoado de máscaras nos distancia de nós mesmos e do nosso verdadeiro ser.

Santa Clara de Assis nos diz numa de suas cartas que a luta do nú contra o vestido é injusta, porque quem está nú não tem como ser agarrado, tem mais chances de agarrar quem esta vestido e é muito mais díficil de ser derrubado.
Quem está consciente do seu nada, da sua pequenez existencial não tem nada a perder. O reconhecimento da nossa pequenez diante de Deus é assim. Quem já está por terra è menor, e tem consciência de ser feito de barro, não pode ser diminuido mais ainda, quem está no último lugar não tem como ser mais desclassificado.
Não tem a necessidade de defender o status, a sua posição social, ou idéias não tem mais nada a perder. O homem é aquilo que é diante de Deus e não tem mais nada que acrescente.

A pessoa que chegou ao grau de humildade não precisa se defender das acusações alheias por que não interessa que as pessoas tenham uma boa imagem dela. A pessoa que está centrada na busca da verdade de sí mesmo não se deixa entreter por essas armadilhas do “falso eu”. No dizer biblico-ascético: não se deixa enganar pelas vaidades.

O exercício de desvelar essas camadas para atingir o verdadeiro eu é doloroso e nem um pouco agradável, mas libertador. A tradição bíblica nos fala da guerra contra a idolatria, mas ás vezes, deixamos de enfrentrar o mais poderoso de todos os s ídolos que já existiu: o “eu divinizado”que nós construimos, nomeio assim todas as fantasias da imagem fabricada que fazemos de nós mesmos com todos os nossos desejos egoísticos.

A batalha interior é o único caminho para a libertação das amarras que nos privam do verdadeiro encontro. Se somos capazes de compreender a função dessa luta contra o “falso eu” nos aproximamos da verdade, que não é a negação de sí como muitos pensam, mas a libertação de tudo para cumprirmos a nossa vocação. O nosso sentido de estarmos no mundo.

A doutrina cristã nos ensina que o verdadeiro caminho de felicidade para o homem é conformar-se ao Cristo no seu seguimento. Essa é a realização plena da humanidade que o aproxima da verdade. E fazer esse caminho não seria somente mérito nosso mas devemos contrar com o auxílio da graça que vem em nosso socorro.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

A beleza interior

Faz muito tempo que quero falar sobre esse tema. A beleza interior é algo fundamental. Se não aprofundamos o nosso argumento pode parecer uma justificativa, para aqueles que não conseguem entrar no padrão de beleza proposto pela mídia. Mas posso garantir que a coisa não é assim.
O meu objetivo não é fazer uma espiritualização da vida, totalmente desencarnada da realidade que vivemos e que justifique uma vida quimerica. Não mas uma vida onde se possa equilibrar os valores profundos do ser humano que nos ajudem a viver a harmonia. Onde possamos dar as coisas o seu justo valor e não viver simplesmente da aparencia, ou viver a vida inteira dormindo e hipnotizados pelas coisas que nos fazem engolir que não nos levam a nada e passamos a vida inteira nos deixando conduzir por valores que nos fazem assumir. Consequentemente nos leva a viver uma existencia infeliz.
Nos vivemos num mundo onde as pessoas apreciam a forma física, o corpo bem feito ditado pelos padrões da moda, o saradão, a mulher que é dogmaticamente definida pelas sacras leis da mídia.
Quem não se enquadra é feio, está fora é o não ser. Será que as coisas são realmente assim. Onde está a beleza? Quem é capaz de julgar o que e quem é belo? Nos passamos a vida toda preocupados em corresponder a esses valores que dizem os outros. Que são convenções. Quem foi que disse que a Naomi Campbel é mais bonita que a minha mãe? Depois esses corpos instrumentalizados pelo mercado, esses modelos, esse consumo. A manipulação do corpo objeto quem falou que é a beleza. Porque os gordinhos não são bonitos, quem foi que disse que não? Quem disse que aquela senhora que trabalhou a vida inteira na lavoura para criar seus filhos, hoje com o rosto enrugado não é bela?
O corpo é concebido hoje por certas correntes de pensamento como uma maquina. Seja as vezes certos profissionais da saúde, seja a mídia. É o verdadeiro açougue onde se vende a carne.
Quero lembrar sem dicotomia que o corpo não é somente carne, mas o ser humano é também espiritual, por isso se fala numa espiritualidade do corpo. O homem sem esses valores profundos é vazio, é triste, é mediocre. Falta alguma coisa não é possivel ter uma vida feliz materialmente.
E nesse ponto que quero chegar adianta ter uma pessoa que aparentemente é lindissima, dentro das medidas ditadas, mas é absolutamente antipática, insuportável.
Penso que muito do nosso jeito de ser e dos valores, vem das experiências que fazemos, das nossas relações e das coisas que lemos, do nosso cultivo interior, aí se encontra a verdadeira beleza.
Isso me faz lembrar o filme que em portugues tem o título: O amor é cego, que aponta esse problema das pessoas vazias e que mostrar que realmenteé belo são as pessoas plenas de interioridade: bondade, generosidade, cortesia, amor ao próximo. Pessoas que tem o olhar iluminado e fazem o ambiente brilhar... Essas pessoas fazem a vida valer a pena.
O segredo da beleza interior é o cultivo dos valores e colocando-os em prática. Eu sempre disse que todos nós somos belos porque somos obras de Deus. Ele colocou em nós o brilho que é próprio Dele. Cabe a nós despertar essa beleza interior que está nos nossos corações.

domingo, 20 de julho de 2008

As vezes fico pensando.....

As vezes me sinto perdido dentro do meu convento ... Não tenho muito contato com as pessoas e me surge a pergunta: me consagrei pra que? De fato sei que Deus não precisa de nós e sim o nosso próximo. O nosso próximo é aquele que nos devemos amar. Sabemos que nem sempre é fácil. Para mim é uma experiencia estranha que ainda não entendo sair do meu país o Brasil onde sei que tenho muito para colaborar e vir morar aqui na Italia, onde tudo é estranho onde me deparo com uma insensibilidade, com pessoas ensimesmadas, com uma indiferença, onde é moda gritar contra os religiosos e contra a Igreja e contra qualquer um que pertence a Igreja. Onde a Igreja é vista como poder, e status e não aquilo que Ela de fato é, Esposa do Cordeiro.
Me sinto perdido, não sei que resposta dar. Quando olho e vejo um povo sem esperança. Até mesmo eu perco um pouco a minha esperança. Como posso ser luz para esse povo que encontro pelas ruas de Roma nas poucas vezes que eu saio, se nem mesmo eu sei como se;lo.
Muitas vezes se ve a vida Religiosa em crise... se fala de crise politica, da etica, da familia, da religiao, da espiritualidade. Tudo esta em crise, seria isso o relativismo. A muitos anos que escuto falar da crise de todas as instituições, mas qual seria o horizonte de esperança. Qual seria a alternativa? Eu tento buscar alguma resposta para todo o caos que vejo em torno a mim. Não sei se estou vendo demais ou tornando os monstros maiores do que realmente são ou se ao contrário as outras pessoas não conseguem ver o que está diante dos seus olhos.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

No profundo do meu ser...

Tem dias que sinto uma angustia no fundo do meu coração. Uma coisa muito estranha que não sei como expressar é um vazio, uma falta de sentido.... Percebo que não estou sentindo o gosto das coisas que faço na vida. as vezes como se a vida estivesse perdendo o sentido.
Chego a questionar a minha consagração até onde ela esta sendo consagração.
Muita coisa na minha vida tem sido questionada. Por exemplo pra mim e uma experiencia frustante viver numa Italia cercada por pessoas que blasfemam e duvidam da esperança, da bondade e da existencia de Deus. Mesmo entre as pessoas que vivem na rua.
As vezes entendo que essa é a verdadeira pobreza que dizia Madre Teresa. Estou num mundo que não consigo me adaptar encontrar a minha vocação missionária, aqui. Não sei como anunciar a Jesus e mesmo as vezes me coloco em crise por que não consigo saborear essa doçura de Jesus.
Não quero deixar enganar;me pelo pessimismo. Mas sinto falta de vida... Sinto me aprisionado e as vezes crucificado...
Porém não me sinto tão mistico para conseguir enxergar nisso a noite escura da alma...
O movimento da vida pulsando lá fora, tanta gente sedenta da boa nova e eu aqui limitado a essa clausura, não consigo entender, não sei se tem sentido, mesmo por que eu não escolhi isso como escolha de vida. Para alguém que optou pela clausura seria feliz, mas não eu ....
Não consigo nomear as coisas que se passam por mim em meu coração...

terça-feira, 22 de abril de 2008

A Crucificada por amor – a venerável Concetta Bertoli, Terceira Franciscana



A Crucificada por amor – a venerável Concetta Bertoli, Terceira Franciscana[1]
A venerável Concetta Bertoli é mais uma entre as figuras que sofreram no próprio corpo para a elevação espiritual, por doce resignificação, se ofertou como vítima pelos sacerdotes, missionários e pecadores. Podemos contá-la entre tantas outras almas na Igreja que se imolaram e se imolam para oferecer-se a Deus, sejam elas leigas ou religiosas.
Entre tantos e tantas podemos encontrar o seu nome. Ela nasceu em 14 de abril de 1908 em Mereto di Tomba (Udine) Itália e viveu os seus dezesseis anos frequentando a escoal e se dedicando ao trabalho nos campos.
No Natal de 1924 foi surpreendida de uma grave doença, uma artrite que deforma e quase seis anos depois, quando tinha vinte dois anos, ficou completamente imobilizada, com a boca quase que fechada de modo que era possível somente se alimentar de liquidos. Com o corpo contorcido quase como a letra “S”, ficou presa a cama quase imoóvel, por vinte e seis anos. A razão pela qual foi considerada “a Crucificada de Mereto di Tomba” no inicio da sua juventude ela gritava o seu não a esse calvário, depois ajudada pelo paróco, mergulhou no mistério Da Cruz e devagar aceitou viver com Jesus o seu Calvário.
Depois de 7 de agosto se tornou Terceira Franciscana, louvando a Deus e edeificando a todos com o espirito de São Francisco. Aos quarenta e dois no ano 1950 fica completamente cega e mesmo assim procura oferecer-se “ tudo pelos pecadores e pelos missionários” e procurando consolar quem a assistia dizia: “ Eu sou uma missinaria da dor”, “ não fiz o bastante ainda para agradecer a Deus por ter me colocado nessas condições”, “ o Senhor confia um lugar a todos, a mim deu este, eu sou contente”.
Querendo festejar o vinte e quatro de dezembro de 1949, as bodas de prata, sendo os vinte e cinco anos da sua crucificação, fazendo celebrar a missa no seu quartinho. Em julho de 1938 foi transportada pela UNITALSI em peregrinação a Lourdes e explicava de fazer essa visita não esperando de ser curada, mas para receber força para suportar.

No dia 19 de julho diante da gruta, pediu de obeter a graça de poder se comunicar , coisa que era impossivel porque as mandibulas e os dentes eram pregados. No dia onze de setembro de 1951 a UNITALSI a conduziu na peregerenição a Loreto , no Santuário e desejou ver a Santa Casa levada numa maca, cega viu a santa casa que descreve aos presentes “ tijolinho por tijolinho” de novo partiu de loreto a treze de setembro, e voltou a estar cega, mas feliz por ter recebido a graça.
Ela mesma comentava sobre a cegueira : “ Perdi a visão dos olhos, mas tenho os olhos da fé” Em janeiro de de 1956 anunciou que naquele ano seria morta, de fato em seis de março recebeu a ultima comunhão e morrreu a onze de março de 1956 na sua casa de Mereto di Tomba; foi sepultada no cemitério local , onde em cinco de agosto de 1973 foi transladada e para a Igreja paroquial. A causa de beatificação iniciou-se em Udine em treze de janiero de 1969, o seu quartinho se transformou em lugar de devoção, no ano de 1985 houve em Udine um processo sobre uma cura tida como miraculosa.
Essa santa de nossos dias nos revela como pode ser util a Deus o amor que temos por Ele e o siginificado que damos a nossa vida quando vivida por amor de Deus não importando as nossas condições. A veneravel Concetta fez da sua vida na cruz um instrumento para unir-se a Cristo e ser caminho para levar os homens a Deus.
No seu leito de dor Ela oefereceu-se a Deus pelos pecadores mostrando que o importante na nossa vida não è oo quanto fazemos mas o amor è ele que nos aproxima de Deus e dos irmãos.
Podemos ver no seu testemundo de vida um claro exemplo da simplicidade da espiritualidade franciscana que procura estar em contato com Deus, louva-LO nas diversas situções da vida, procurando estar na presença Dele. Viver jubilante e cheio da graça que Ele nós dá, aceitando a vida e vivendo a Bem usando o que não vemos como muito bom para nos aproximar de Deus ao invés de nos distanciar. Todas as ocasiões são uma oportunidade para encontramos com Deus e não para fugirmos Dele.
Que o Senhor nos abençoe este testemunho nos faça caminhar cada dia mais na direção de Deus. Paz e Bem!
[1] Esse artigo é na sua maior parte uam tradução do artigo de Antonio Borelli, do site: santi e beati. E alguns comentários do artigo: Concetta Bertoli, Crocifissa per amore in Porta voce di San leopolodo Mandic, anno 48, n.4, maggio 2008. Para aprofundamento cito o livro: Crocifissa per amore. Vita e spiritulita della venerebile Concetta Bertoli terziaria francescana, Messaggero padova, 2008. de Aurelio Blasotti.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Vem seja a minha Luz!!!!!!

Esses dias leio o livro: "Mother Teresa: Come by my light - The private writings of the "saint of Calcutta" que em italiano è traduzido, Madre Teresa Sii La mia Luce- gli scritti più intimi della "santa di Calcutta". Sou um admirador de Madre Teresa, e penso que a sua grandeza na vivencia das virtudes heroicas e o seu amor por Jesus, expresso no trato com os irmaos e principalmente os mais pobres entre os pobres è exemplo para vida religiosa.
O abandono a providencia dessa mulher pequena de estatura mas grande em santidade, me faz sentir vergonha de mim mesmo. Uma pessoa disposta a fazer tudo por Jesus, a dar tudo por Jesus a se abandonar a Ele com confiança cega entregando-se sem limites. Isso nao e romantismo, mas uma consagraçao plena e mostra uma vida de profundidade com Deus. O livro mostra que Madre Teresa como outros misticos passaram pela experiencia que Sao Joao de Deus chamou de a noite escura da alma. Depois de haver uma experiencia muito forte de Deus de consolaçao chega-se a conclusao que se sente Deus longe, mas Teresa como outros misticos, mesmo sentindo essa ausencia da consolaçao, e sentindo a desolaçao , nao deixou de estar unida a Deus pela sua pratica de amor aos preferidos de Deus.
Pra mim neste livro uma frase da beata me chama atençao e traduz tudo: " Se mai diventerò una santa, sarò di sicuro una santa dell'oscurità. sarò continuamente assente dal Paradiso per acendere la luce a coloro che, sulla terra, vivono nell'oscurità." De fato, pra mim isso revela o modo de seguir Jesus dessa mulher, nos buracos, nos lugares distantes, indo atè as pessoas.
Beata Teresa de calcutà, roga por nos...

sábado, 12 de janeiro de 2008

PROJETO DE DEUS, UM SONHO REAL

NO PRINCÍPIO DEUS TEVE UM SONHO DE AMOR SEM MEDIDA,

O UNIVERSO CRIOU: céu, terra e as criaturas.

CRIOU HOMEM E MULHER, A MISSÃO DE AMAR A ELES CONFIOU.

A TERRA FORMOU, A VIDA ESPALHOU, O SONHO SE CONCRETIZOU.

MAS O HOMEM, DESTE COMPROMISSO DE AMAR, ESQUECEU.

DISTANCIOU-SE DE DEUS, DO OUTRO E DO AMOR.

CONTRA A VIDA, QUE ERA CHAMADO A SER, SE VOLTOU.

AOS OUTROS NÃO SE DOOU SÓ EM SI MESMO PENSOU,

O SONHO DE DEUS RECUSOU.

DEUS NOVAMENTE INSISTIU AO PROJETO ORIGINAL, VOLTOU.

E CHAMANDO SEUS PROFETAS O SONHO ANUNCIOU.

ELES FALARAM, MAS NINGUÉM OS ESCUTOU.

INSISTINDO NO SONHO SEU FILHO JESUS, DEUS ENVIOU.

QUE ACENDEU A CHAMA ENTRE OS HOMENS E O AMOR BRILHOU.

MESMO ASSIM MUITOS HOMENS DISTANTES, CONTINUARAM A SER..

POR OUTRAS ESTRADAS ERRANTES, A CAMINHAR.

OS CORAÇÕS AO SONHO E AO AMOR FECHADOS, NOS FIZERAM SOFRER.

TORNANDO DIFICIL, A VIDA A LUTA E O SONHO ACONTECER.

JESUS FOI PARA O PAI, MAS A ESPERANÇA AINDA NÃO MORREU.

E HOJE JOVENS, OLHANDO A VIDA, EXEMPLO QUE NOS DEIXOU.

SONHANDO O SONHO QUE É POSSIVEL SE REALIZAR.

COM A GRAÇA, COM JEITO, COM AMOR, COMPROMISSO.

A FRATERNIDADE CRIAR.

REBELDE É AQUELE QUE PROPÕE E FAZ A VIDA ACONTECER,

VAMOS SER REBELDES, CONSTRUINDO PRA VALER.

UMA SOCIEDADE COM JUSTIÇA, É O QUE QUEREMOS VER.

FAZENDO A VIDA PLENA QUE DEUS QUIS ESTABELECER.

NÃO ADIANTA VIVER SÓ DE SONHOS, O IMPORTANTE É FAZER.